quarta-feira, 26 de junho de 2013

Minhas impressões: A culpa é das estrelas

       Queria começar esse meu primeiro post com o livro que definitivamente foi uma das minhas melhores leituras do ano, embora o ano ainda não tenha terminado. 

Você apenas se torna um verdadeiro leitor quando um livro toca tão fundo na sua alma que se torna parte de você…





     Terminá-lo foi como se sentir completa por saber e entender, e vazia por saber e não querer entender.
     Queria ter pensamentos filosóficos como os de Augustus agora, ou espertos como os da Hazel, mas na verdade não os tenho e não os terei, porque apesar de não ser sagaz ou eficaz como nossa cara Hazel Grace as coisas em que acredito são basicamente os que ela acredita. 

     Não chorei a quantidade de lagrimas que deveria e o livro merecia, basicamente porque entender faz de você pretensioso, além disso, houve um momento epifânico em minha leitura, não sei se realmente posso chamá-lo assim, talvez de consciência feliz de que esse livro não foi escrito para chorar, mas sim para se ter esperança para mostrar um amor realmente verdadeiro e intenso com seus altos e baixos. E isso, apenas isso.

     A vida todos nós sabemos que não irá durar para sempre e com certeza temos a consciência de que nem sempre é justa a forma como as pessoas são tiradas da oportunidade de cometerem seus próprios erros e acertos, mas a verdade é que é muito mais fácil ser o Augustus da Hazel do que ser a Hazel do Augustus, ou seja, dói mais alguém ser tirado de você. 

     Pela primeira vez não me importei com o fato de terem tido suas experiências sexuais ou viajado o mundo todo e então poder afirmar: a vida é uma droga. Sabe por quê? Porque não importava era como se o fato de existirem e se amarem fossem o suficiente. Percebe o quão raro isso é?

     Faz você querer encontrar alguém que te faça sentir feliz como ele a fez e visse versa, mesmo que por um período curto de tempo.